Um dia de crise de ansiedade.
A exaustão da ansiedade chegou em mim.
Mesmo rodeado de pessoas, me sinto sozinho. Mas, sozinho mesmo sei que não posso ficar! (Nem pensar) A solidão me incomoda.
Aquele sentimento de insatisfação, chega a criar vozes em minha mente: “Você acabou de jantar. Por que não come um biscoito? Comeu o biscoito? Por que não come doce?” (Mas eu nem estou com fome..)
“Seu cabelo tá bonito. Por que não muda a cor? Por que não corta? Faz alguma coisa!!!” (Mas eu gosto dele assim)
É uma luta. Eu preciso lutar comigo mesmo. E a exaustão vem.
Chove tanto lá fora, entretanto, chove mais aqui dentro. Deve ser a intensidade da ansiedade. Pois é, ela tem diversas faces. Uma delas é a auto condenação...
“Por que ela é mais magra que você?” (Deve ser porque não paro de comer) “Você é insuficiente, você é ruim, você é isto.. E aquilo também...” (sou tudo, menos alguém).
O que fazer para ficar em paz? Unha? Cabelo? Pintar? Ler? Assistir filme? Mas, eu tenho muitas coisas pra fazer.
“Que tal fazer tudo de uma vez? Você dá conta!” (Mas estou exausto e não consigo dormir).
“Dormir? Pra que? Você não precisa. Arrume mais mil coisas para fazer.”
Pra aliviar a exaustão, penso em contar tudo o que sinto para alguém.
“Mas quem? Mesmo a pessoa mais íntima, não saberia te ajudar. Ninguém merece te ouvir. Você tem que ficar calado.” (Eu só preciso de ajuda)
Ansiedade e suas faces.