Aridez que sinto

Tenho na vaga lembrança a aridez das paredes frias do aconchego congelado, pela vivência dos personagens que fazem do espetáculo um palhaço preto com branco, sorriso amarelo e só a boca vermelha, para sinalizar a amnésia dos dias de outrora que me acompanha nesta jornada elevada, por complicações extraordinariamente preciosas.

Porque enfeitam o ridículo esplendor simbólico da beleza espalhafatosa, que nasce da censura noite enluarada do mês de agosto.

Porém maravilhada chego a conclusão, que sendo ou não, o importante é encenar a vida.

E o que levamos compactado no chip da alma, são as marcas de quantas vezes, aqui no caso, sorrir mesmo sem vontade de chorar !!!

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 24/02/2020
Reeditado em 08/02/2021
Código do texto: T6873482
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