Amor platônico

Regava, as inspirações cultivadas no solo fértil da imaginação. Tropeçando na erva daninha da insegurança, que crescia no silêncio, arrancava pela raiz, queimando-a no fogo da purificação. Vigiando, quase que descuidava da rotina que repetida vezes, causava desânimo. Mas lembrando da beleza interior que despertava troca de afetos. Os cuidados eram missionários, para cativar a espiritualidade de outros seres, apaixonados por amor platônico !! Com brandura tocava o coração de quem se abria, acariciando o ponto de luz, que se esconde, por trás das aparências. Sendo portadora, transmitia verificando as interpretações possíveis, cabendo ali o suficiente, para aceitação do mesmo. Doando inteiramente a sadia verificação, dos fatos que compunha a reflexão, que trazia o retorno, eficaz da produção criativa, era o diferencial para despertar uma particularidade do universo, que não revela seu lado. Mas que não entrega seu fascínio, intelectual de graça, mas com um único requisito, de sempre deixar livre o peso da balança...

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 29/02/2020
Reeditado em 08/02/2021
Código do texto: T6876897
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