Escrever é mais complexo do que imaginamos

Existindo um acesso dinâmico da linguagem. Cremos que com o passar das épocas, (futuro), como tudo sofre modificações. A comunicação, poderá sofrer, também alterações, sendo objetiva, sem dar muita evasão, para descomplicar e melhorar, se fazer entender, as linhas de pensamentos acadêmicos, que se ramificaram, pela necessidade, intelecto-intuitiva em geral. Acelerando a óptica evolutiva para amenizar a extensão dos conflitos de natureza humana, reduzindo paradoxos, na prática o objetivo da lógica. Não descartando nada, respeitando tudo o que já foi abordado até agora, porém para interpretação idônea de todos, cortar arestas, dos fatos, possibilitando, abertura, de caráter fictício. Faltava palavras, ainda no vocabulário, para descrever, a colocação via explicação dos fenômenos cognitivos. Absolutamente, se fazia necessário, incrementar as necessidades, do pensamento, para com mais alternativas, especificasse de forma clara as ambiguidades, para não esgotar as formas mais variadas de definições. Diversificando e trocando, testava as lógicas que mais se enquadravam, no desfecho das soluções, mais adequadas, das junções, que mais cabiam, na falta, buscando um adepto, mais peculiares em modificar formas exclusivas. A eloquência ainda se dava com falhas, ao avanço das terminologias. Existindo uma diferença entre pensar e escrever ou pensar e não saber explicar com palavras o que pensou. Existem alguns flashes, que vem e vão tão rapidamente que nem da tempo de registrar. Então é preciso, reunir os fatos que ficam soltos, até amarrar as idéias. Como não é lógico, fácil é pensar, o que as vezes dificulta é escrever. A amplitude é tanta do raciocínio, que é preciso minimizar o máximo do contexto, para não deixar fugir o foco, objetivo do que se relata. As percepções são múltiplas. Não existe a realidade, mas as realidades para se dizer que as formas de pensamento não se comunicam. Quando surgiu a escrita, a oralidade já estava em um estágio avançado. "Falha" na comunicação, impaciência de parar para escutar ou ler. Ninguém tem acesso a nossa consciência. O curioso é que não nos conhecemos verdadeiramente também, nosso comportamento muda de acordo com os fatores externos. Não escrevendo tudo o que penso, mas tem como refletir tudo o que escrevo, pois pensamentos vão e voltam. Escrever espera e pensar requer tempo. Então não devo escrever ou falar, antes de pensar. O que nem sempre acontece!! O pensamento, muda com as emoções, mas a escrita e a palavra falada não. Na inconstância do pensamento que dá sentido ao todo, faltava partes, ficando a compreensão de que podia explicar sempre mais com palavras, quanto mais se faltava, melhor ficava a elaboração. Esta falha apropriada é encaixada na forma de conhecimento, espaço raso para digerir tamanha junção. Que ilustra o esquema de imperfeição. Insatisfeita sigo rabiscando os grifos das palavras mais eficazes que impressiona o evanescente frágil sentido da incompletude. Escrever é mais complexo do que imaginamos, não é só as pontuações corretas de língua portuguesa, escrever é conseguir de fato salientar o extraordinário efeito causador, de corresponder perspectivas. Submeter a ignorância no sentido de sermos limitados. Somos seres superficiais, a profundidade está subentendida, como em uma realidade que não se alcança descrição.

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 04/03/2020
Reeditado em 07/06/2022
Código do texto: T6879817
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