Navegando.

Navegando.

Navegando por terras, nunca antes exploradas por mim.

Um universo além do meu tempo, futurista de gente antenada na mais estranha forma de socialização existente nos dias atuais. Encontrei um cavalheiro com docilidade ao falar e com nome de rei, suas palavras me contagiavam de tal forma que me sentia rainha.

Rainha sem trono, sem reino e sem cajado ou coroa. As palavras e atitudes carinhosas me faziam ser resilientes como as águas de um rio. Poderosas palavras me fizeram sonhar grandemente na possibilidade de viver este momento.

Como crer que navegando por terras sombrias e hostis conheceria um ser iluminado que tornaria minha existência mais afável e verdadeira. O que fazer diante de tão valioso mistério? A não ser a vontade de embarcar nessa viagem de alma e coração e agarrar-me de tal maneira que nem a maior tormenta me faz largar as amarras as quais me prendi e não pretendo mudar.

Shirley Coutinho
Enviado por Shirley Coutinho em 11/04/2020
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