No fim de estar.
Queria poder sentar-me na varanda de tua casa
E percorrer a rua num dia de primavera.
Roçar minha mão na sua
E ver-te sorrir apenas.
Queria poder olhar através dos olhos teus.
E com certeza tudo seria tão claro. De um azul só seu.
Mas, pergunto-me:
Será que você escolheria olhar as crianças a pular
Ou a folha a derrubar?
Não importa!
Pois ainda assim eu escolheria você a observar.
Creio nunca haver imagem mais bela
Pelo menos não até esse fim de estar.