Sucessores e não Seguidores

A ICRIVEL HISTÓRIA DE ROBERTO GOIZUETA

Deus nos chamou para fazermos sucessores e não seguidores !!

Leitores me chamo Gilvan ,essa história mexeu comigo ,caso interesse pela leitura completa fiz questão de dar credito ao escritor(http://www.ebdareiabranca.com/2012/4trimestre/licao05ajuda2.html pastor Abner Ferreira )

Roberto Goizueta, era presidente e princi­pal executivo da Coca-Cola Company. A missão desse homem era fazer da Coca-Cola a melhor empresa do mundo, missão que ele buscava cum­prir com diligência quando morreu de forma re­pentina e inesperada em 1997. A respeito de sua morte, observou o presidente Jimmy Carter:

"Talvez nenhum outro líder empresarial dos tempos modernos tenha exemplificado tão belamente o sonho ame­ricano. Ele acreditava que, nos Estados Unidos, todas as coisas são possíveis. Ele viveu esse sonho. E em virtude de sua extraordinária capacidade de liderança, ajudou milha­res de outras pessoas a realizar também os seus sonhos".

Quando Goizueta assumiu a Coca-Cola em 1981, a empresa valia quatro bilhões de dólares. Sob sua liderança, esse valor subiu para 150 bi­lhões. Houve um impressionante e assustador aumento de 3.500% durante sua gestão e a Coca-Cola transformou-se na segunda empresa mais valiosa dos Estados Unidos, à frente de monta­doras de automóveis, de companhias petrolíferas, da Microsoft, do Wal-mart e de todas as outras.

A única companhia que a superava era a General Eletric. A gestão de Goizueta fez com que muitos acionistas da Coca-Cola se tornassem milionários. A Universidade Emory, em Atlanta, cuja carteira de investimentos compreende grande quantidade de ações da Coca-Cola, hoje tem renda comparável à de Harvard. A virtude de Goizueta foi além do alto valor das ações da Coca-Cola. Ele era um homem de visão e sempre pensou no futuro da companhia.

É comum algumas empresas enfrentarem o caos quando perdem seus presidentes, ainda mais quando eles morrem de forma repentina como Goizueta. Todavia, quando foi anunciada sua morte, não houve pânico entre os acionistas, pois Goizueta já havia passado seu legado para um homem que, durante sua gestão, havia se pre­parado para esse momento. Goizueta fortaleceu ao máximo possível a empresa. Logo em seguida preparou um sucessor para a presidência, um ho­mem chamado Douglas Invester.

Goizueta vinha lapidando Invester para seguir as suas pegadas desde a indicação desse executivo da Geórgia, em 1994, para o segundo posto da empresa. Invester era um contador, um homem muito prático que iniciou sua careira na Coca-Cola em 1979, como auxiliar de contador. Quatro anos mais tarde, assumiu o cargo de dire­tor financeiro. Ficou famoso pela sua excepcional criatividade financeira, e foi um importante arrimo da capacidade de Goizueta, de revolucionar o estilo de investimento e de administração de dívi­das da empresa.

Vendo que Invester possuía um potencial ainda não explorado, Goizueta o tirou de sua fun­ção e o enviou à Europa para que adquirisse experiência internacional e em operações. Um ano mais tarde, Goizueta o trouxe de volta e o fez presidente da Coca-Cola dos EUA, cargo em que supervisionava os gastos e o marketing da empre­sa. Goizueta continuou a lapidar Invester, e em 1994 já não havia dúvidas de que ele seria seu sucessor no cargo mais alto da Coca-Cola. Ele o fez presidente e diretor de operações da empresa.

O que Roberto Goizueta fez foi bastante incomum. Poucos executivos de empresas hoje desenvolvem líderes fortes e os preparam para assumir as organizações. John S. Wood, consultor da Egon Zehnder Inc., observou que "as empre­sas não têm investido muito pesadamente nos últimos anos em aperfeiçoar as pessoas. Mas quem não consegue aperfeiçoar o seu pessoal tem de procurar bons profis­sionais no mercado". Então por que Roberto Goi­zueta era diferente? Ele foi treinado por alguém e passou adiante a mesma coisa que aprendeu.

Ele nasceu em Cuba e estudou em Yale, onde se formou em engenharia química. Quando voltou para Havana em 1954, candidatou-se a um emprego, anunciado em jornal, de químico bilíngue. A empresa contratante era a Coca-Cola. Em 1966, ele já era vice-presidente de pesquisa téc­nica e desenvolvimento na sede da empresa em Atlanta. Foi o homem mais jovem a assumir esse cargo na empresa.

Mas, no início dos anos 70, algo ainda mais importante aconteceu. Robert W Woodruff, o patriarca da Coca-Cola, apadrinhou Goizueta e começou a treiná-lo. Em 1975, ele se tornou vi­ce-presidente executivo da divisão técnica da em­presa e assumiu outras responsabilidades, como a supervisão das questões legais. E em 1980, com as bênçãos de Woodruff, tornou-se presidente e diretor de operações.

Um ano mais tarde já era presidente e prin­cipal executivo. E por que Goizueta foi seleciona­do, moldado e lapidado com tanta confiança para ser o homem forte na Coca-Cola nos anos 90? Porque ele se aperfeiçoou com base no legado que recebeu nos anos 70. Assim como no esporte o técnico precisa de uma equipe de bons jogado­res para vencer, as organizações precisam de uma equipe de bons líderes para alcançar sucesso.

Goizueta disse certa vez: "Liderança é uma das coisas que você não pode delegar. Ou você a exerce, ou abdica dela". Penso que há uma terceira opção: você pode passá-la ao sucessor. Mas, por que estamos falando de Roberto Goizueta? É simples. Esse homem fez em uma empresa o que nós fomos chamados para fazer no Reino de Deus e não fazemos.

Você se lembra qual foi o estilo de liderança de Jesus? Lembra quais foram suas últimas ins­truções na Grande Comissão? Jesus hoje não está presente em corpo físico, não está assentado em um trono aqui na terra, mas seu legado continua. Antes de subir aos céus, Ele formou onze ho­mens capazes de dar continuidade a tudo o que fazia nesta Terra.

Ao escolher o décimo segundo apóstolo, este não fez outra coisa a não ser humanizá-lo. Ele mesmo disse: "sede meus imitadores, como também eu, de Cristo" (1 Co 11.1). Jesus se foi, mas todos aqueles que ensinou conheciam per­feitamente suas responsabilidades. Isto era auto­mático em suas vidas. Você já se perguntou onde estão os sucessores dos grandes pastores e prega­dores de nossa geração?

Já imaginou que se por um momento eles se forem deste mundo não deixarão nada para sua posteridade a não ser uma pilha de DVDs de congressos, livros escritos e talvez um saldo na conta bancária? Seria esse o ensino de Jesus sobre como fazer discípulos? (Mt 28.18-20). Goizueta tinha visão porque a recebera de alguém. Ele foi observado por alguém que investiu em seu talen­to e esse alguém pensou no bem estar da empre­sa. Você não acha que deveríamos fazer o mesmo já que pensamos no bem estar e no crescimento da igreja?

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