TORPE COMPLOR!
As vezes uns tais sentimentos,
Se encontram num certame...
E não sei por que absconso liame,
Se unem todos num só detrimento...
É quando surge aquele mavórtico momento,
Chefiado por uma beligerante confusão...
É tão ignóbil e torpe a deturpação,
Que soçobra, no imo, um pífio embotamento...
O peito fica tão tíbio e minado,
Os desejos ficam tão destoados,
E no ar fica uma ansiedade sem sentido...
E isso trás uma vontade angustiante,
De se livrar desta agonia ultrajante,
Que nos remete a pérfidos atos incontidos...