Lamento do "eu"
Eu, eu, eu. Quando muleca me lambuzava na lama que a chuva deixava. O Riacho enriquecia o açude e eu era uma admiradora árdua dessa riqueza. Pulava, corria, tudo na Beira do açude, eu não sabia nadar. Mas o açude secou o riacho desviou de rota, é eu fiquei na lama e depois fiquei no seco. No seco eu não me animava pra nada.