Lamento do "eu"

Eu, eu, eu. Quando muleca me lambuzava na lama que a chuva deixava. O Riacho enriquecia o açude e eu era uma admiradora árdua dessa riqueza. Pulava, corria, tudo na Beira do açude, eu não sabia nadar. Mas o açude secou o riacho desviou de rota, é eu fiquei na lama e depois fiquei no seco. No seco eu não me animava pra nada.

Alineps
Enviado por Alineps em 24/04/2020
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