Hoje
Estamos todos um pouco doentes
Com vários medos
De certa forma, até carentes
A cada notícia bate um cansaço
Desespero
A vontade é esconder num abraço
A cada instante uma bomba
Doenças, ganância, pobreza
A morte também nos assombra
É tempo de fraternidade
Pensar mais no próximo
Deixar de lado a vaidade
Tempo de mais palavras confortantes
Cuidar de pessoas
Sermos mais tolerantes
Não retribuir humilhação
Menos brigas e mais oração
Estamos todos frágeis
E pra melhorar
Precisamos sermos mais amáveis
Formar correntes
Resistir
Deixar o amor ressurgir