Universo: em busca de um sentido

Em toda natureza do homem, nada é tão esfíngico como a vida humana.

É tanta magnitude presente em nosso universo, que ao observá-lo, a parcela intelectual de nosso cérebro perde a vez para o âmago e o espírito.

Acredito que há coisas na vida que não devem ser entendidas, apenas sentidas de coração aberto.

A vida e o seu sentido são algumas delas.

Tudo o que compõe a vida humana, é tão intrigante, que aos olhares do mais observadores, é perceptível que nada nesse contexto humano é em vão, nem mesmo o deslocamento de uma nuvem, ou até o cair de uma folha.

Não seria possível que todas nossas ações, pensamentos, ou até mesmo nossa existência fosse simplesmente mera passagem por aqui.

São tantas as dúvidas, mas prefiro não buscar conhecimento à respondê-las, pois me preenche à alma todo esse emaranhado de incertezas, que podemos chamar de vida.

O tempo abstrato, criação do homem, faz girar tudo muito velozmente por aqui, o que torna mais complicada à busca pelo sentido concreto de tudo isso. Visto que somos incapazes de acompanhar toda essa mudança de posição intransigente.

Mas, mesmo minuciosamente...quase invisívelmente, nós, homens, seguimos à procura de algo que nos falta. Porém, há necessidade de mais, quando temos toda a natureza da vida e do universo à nossa volta?

Talvez, sejamos nós ingratos demais com o que temos, e talvez o que temos seja tudo o que precisamos para preencher-nos.

As ferramentas que precisamos para construir nossa estrada, está em uma maleta dentro nós mesmos.

Investigue-se.