Rola uma lágrima

Rola uma lágrima no rosto.

O que isso tão forte que me faz clamar pela morte?

Nunca foi tão pesada, nunca foi tão forte.

Cala meus sentidos, é um grito reprimido, é um desistir de mim.

Estou em um lugar que não suporto estar, quero fpartir, mas não tenho pra onde ir. E não ter pra onde ir é tão triste.

Pensamentos suícidas invadem minha mente todos os dias, como não sinto prazer na vida, quero matá-la.

Por saber que meu nascimento foi um erro, sou fruto de um sentimento maldito, o qual me enoja todos os dias. Já não sei se sinto-me culpada ou injustiçada. Tanto faz, não faz diferença.

Sinto vergonha de estar viva, de carregar em mim um DNA maldito, de ter acreditado no impossível, de estar impotente diante de mim, agora sozinha eu sou minha própria inimiga, querendo matar-me, findando uma luta inútil.

Por algum motivo desconhecido, Deus castigou-me desde criança com uma vida que a mim é incompreensível.Estou num abismo em que não posso ver nada, apenas sentir uma grande revolta.

Tem dois sentimentosd pesando em mim: o ódio do mundo e a tristeza da vida, não qual é mais forte, os dois pesam toneladas.

Rola uma lágrima e ela nunca foi tão pesada.