Relatividade da Vida

Alguns acham a vida maravilhosa. Têm poucos problemas para enfrentar. Outros também acham a vida um mar de rosas, apesar dos problemas enormes que têm de enfrentar. Parabéns para tais!

Mas, para outros a vida não é assim. Mesmo que tenham uma vida relativamente boa, por assim dizer, mesmo assim, a vida lhes é ingrata. Às vezes recebem duros golpes que deixa marcas.

Vida ingrata e instável! Ou sou eu que não sei viver? Será que poucos tem a graça de aproveitarem melhor a vida do que outros? Não acredito. Alguns tem o suporte para saberem sobreviver, outros foram negados desse suporte. Vida miserável! Pergunte a quem está triste e deprimido a luta para sobreviver, mesmo que tenham o que outros têm.

Viver não é ruim. A vida é boa. Mas a vida depende de outros. Se eu quero comprar um feijão, dependo de quem inventou o dinheiro, de quem fez o dinheiro, de quem plantou o feijão, do dono do mercado que eu compro o feijão, e assim por diante.

O pior golpe é quando perdemos alguém querido. Esta é uma fase que ninguém consegue curar. Não há paliativos para isso. Nem os amigos conseguem curar nem amenizar tal dor.

Quem são nossos amigos? Não sei. Não sei. Só sei, que eu estou aqui, e uma vez vivo, estou certo de que posso morrer a qualquer hora.

A vida é relativa. Ou vive alegre, ou vive triste. De um jeito ou de outro, temos consciência de que podemos morrer a qualquer hora.

Então amigos, acabou meu espetáculo, batei palmas, pois agora, desço do palco e outro me substitui. Assim é a vida!!!