MÍSTICA ROSA (O PÊSSEGO SABOREADO)

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Eu busco um carinho, pode ser da mais humilde flor sincera. Não quero grandes coisas e, nem construir obras grandiosas. Quero apenas uma vida simples e grata! Ao lado da verdade, sem mentiras e, violência... Quero uma flor compreensiva, fiel nas suas pétalas, dócil e forte no seu combater dos espinhos. E eu sabendo de cada defeito dessa flor e, ela, dos meus tantos defeitos, juntos, cuidaremos do nosso íntimo Jardim... Pode ser amanhã essa flor de delícias... Pode ser no futuro essa flor... Pode ser no mais tarde essa flor... Pode ser na alvorada essa flor... Pode ser no nunca mais essa flor... Pode ser nos mais paradoxais sonhos meus essa flor... Flores, também, não são nossas, ou minha, de ninguém, doravante é anjo de Mulher que afirma um adeus pra nunca mais me beijar... Os sonhos desse Jardim é onirismo? Ou pecar poético? É feitiço de um vagabundo? Ou simplesmente, um faltar do cheiro das muitas flores que passaram por mim e, eu, em devaneios do formoso Paraíso deixei ir pra nunca mais minha: Rosa Mística...? Mulher, mulheres em um desejo meu tão louco, de flores, flores e, mais flores; desejo de felicidade ao ponto de tantos semelhantes à mim mesmo, terem forte vontade da solitude em insanidade perdida de algum Jardim, ao amor; que jamais serás flores esse meu buscar dos fartos aromas do amor... Mulheres em mim; essência que não me deixou, Jardim deste eu só, que cuido...

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 23/06/2020
Reeditado em 23/06/2020
Código do texto: T6986061
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