Amor interno.

Ser só é das coisas mais interessantes da vida.

O processo do entendimento de que a gente é só, talvez é o que torna tudo esquisito.

Possivelmente porque a gente cria laços e tem na cabeça a construção do outro de uma forma que não chega a ser minimamente condizente ou compatível com o real.

O processo de se amar p depois partilhar o amor raramente é respeitado.

A gente idealiza tanto as pessoas pela superficialidade transpassada que o mínimo reverso é caótico. É pisar em solo instável, é saber que o mínimo causa decepção, mas obviamente, entender que entre idas e vindas, você fica.

Idealizar o outro é decepcionante, e pra além do processo do amor, internatizar pra si torna-se mais desafiador, porém necessário.

Jj Olliveira
Enviado por Jj Olliveira em 05/07/2020
Reeditado em 05/07/2020
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