ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A CIDADANIA (2)

# A escola é o local onde deve-se proporcionar a formação da cidadania aos seus estudantes, mas que esta formação seja consolidada sem qualquer tendenciosidade, isto é, os professores, jamais, deverão ser os donos da verdade, buscando incutir na mente dos alunos às suas convicções, sejam políticas ou religiosas.

# Através da vida gregária, os problemas vão, a todo instante, surgindo e os meios para a solução dos mesmos vão construindo a cidadania, que, uma vez construída, para ser exercida, cabe ao cidadão ter a educação necessária para conhecê-la e exigir os seus direitos.

# A cidadania é, sobretudo, uma questão de respeito: todo cidadão tem que ser consciente de que o seu direito só começará, quando o do semelhante terminar.

# Na questão da cidadania, só existirá prosperidade se esta andar de mãos dadas com a educação.

# Se a cidadania, realmente, existe em um país, o seu povo tem garantido os valores de liberdade, igualdade e fraternidade.

# A cidadania em um país só será constituída e praticada se a arte, a educação e a cultura forem valorizadas e postas ao alcance de todos.

# A família e a escola têm um papel fundamental para a implantação e soerguimento dos princípios de cidadania numa sociedade.

# Todos nós, seres humanos, temos a obrigação de compartilhar os nossos conhecimentos com aqueles que não tiveram a oportunidade de ter acesso aos mesmos: trata-se de um gesto de compaixão e contribuição para o exercício da cidadania.

# Feliz o país que dispensa a utilização de leis severas para que seu povo alerte para fazer as coisas certas, que se coadunem, então, com os princípios de cidadania.

# Sem se propiciar aos jovens uma educação formal que lhes deem capacidade de agir, de forma decente, no seio da sociedade, dentro dos princípios de uma cidadania efetiva, vamos ter, fatalmente, mais adiante que oferecer cursos para gestores de presídios e sanatórios.

# O ser humano tem que aprender a deixar de ser egoísta, só pensando nos interesses privados, e começar a pensar que, independentemente de suas convicções políticas, viverá sempre, coletivamente, e que o coletivo deve focar-se no bem-estar de todos; as convicções políticas, então, devem ser substituídas por convicções que se foquem no aspecto da cidadania para todos.

# Despreze-se de todos os tipos de migalhas ou esmolas, que se possa dar a alguém, e lhe dê os meios de atingir, com seus próprios esforços, a sua sobrevivência, através do seu trabalho: agindo assim, estar-se-á capacitando-o para o exercício da cidadania.

Roberto Vieira
Enviado por Roberto Vieira em 14/07/2020
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