E desde que me vi poeta,
pois nessa lida
se vive,
não se acerta.

Vem gente
que não sabe
do gosto
do poente...

Perguntando
se tem dinheiro
quando a gente
escreve.

Esse povo
não sabe
que o poeta escreve
assim com o pássaro
que não canta para
ser felilz,
mas porque é feliz.

Não é o poema
o meu respiro
mas o suspiro
da alma inquieta
que partilha
a quem gosta mais
de amor
do que de baunilha
seus pedaços de dor
seus quinhões de luz
sua alegrias mínusculas
e sua esperança maiúscula.

O poeta não se lamenta
ele vive dessa luz
que vem
do fundo
da alma
do poeta
que tudo fez!