O estranho caso de um país de gente feliz, que não dando importância, optou por morrer

CaNCeLaRaM O "REVEILLON" E O CARNAVAL

Não haverão os bebês indesejados;

(frustração! imagine daqui 18 anos quantos "alkingelsons e adricinlinas dejair teríamos a processar).

Teríamos não, em 18 anos estarei noutros ares, quem sabe, plantando morangos no rancho...(a gente pode sonhar).

Diminuirão os b.o.'s de estupro (caiu ..."nosso castelo de amor...).

Não haverão ruas vomitadas e urinadas a céu aberto;

Não haverá perturbação na vizinhança;

(contente-se com o "churras" na laje, mas todo mundo de máscaras).

As praias estarão vazias;

(o mar regado a urina e fezes, empenhorado, agradece).

Sem a intervenção humana, a natureza se refaz...

(eitha! espécie que deu errado...desumana que é).

"Você vai discar várias vezes, telefone mudo não pode chamar...", mas seu nome estará eternizado na "...página de amigos"...porque "...fuscão preto, você é feito de aço, fez o meu peito em pedaço, também aprendeu matar..." e as andorinhas voaram...

Por conta de, perdoem o pleonasmo vicioso, ou a licença poética 1/2 forçada, mas a cloroquina de giz não resolveu aquele estranho caso, daquelas pessoas "na sala de jantar, ocupadas em nascer e morrer...", que por apenas um duro e fechado um mês, lá não conseguiram ficar...

(Porque ficar consigo é com certeza um grande desafio, e para poucos. O silêncio ensurdecedor e o espelho cobram uma postura bem diferente da realidade. E muitos freneticamente não se suportam).

Precisavam caminhar na praia, na paulista, usar a carteira em vez da máscara, e humilhar seus pares, sem lembrar que a privada e a cova nos lembram que somos absolutamente iguais.

A primeira, todos os dias, se não, enfezados, surtamos.

A segunda, pela vez derradeira. E de lá folks a caminhada é feita por conta e risco. E o destino já está meio que encaminhado, por assim dizer.

Eu, por exemplo, essa alma pura e tosca, vou brilhar...(não se sabe onde). E você?

Ob.:

Esse texto parece louco, fora do lugar comum, tosco, todo bagunçado né? Cheio de inserções né? (entende-as).

Mas é bem isso.

Qual é a certeza que você tem sobre o seu hoje?

Pergunto sobre o hoje, porque o amanhã, ninguém sabe.

São Paulo, 19 de julho de 2020.

Fernanda Hanna
Enviado por Fernanda Hanna em 19/07/2020
Reeditado em 19/07/2020
Código do texto: T7010883
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