RAROS MOMENTOS...
Derrepente me invade uma alegria,
Que sinto que posso até voar...
Entro num estro processo de assepsia,
E vejo a vida reluzindo como o nácar...
Suprimindo do peito o anseio do pranto,
Libertando das tíbias fantasias...
Sublimando em cátarse e analgia,
E a vida espraiecendo num mavioso acalanto...
É quando se assoma a pura e boa poesia...
E uma quimera, sonho ou magia,
transforma a vida numa canção retumbante!
É uma utopia que não trás procela,
Onde a vida fica tão fácil, tão singela...
Que só me acomete n'alguns raros instantes!!!