Porque desenvolver nossas potencialidades?

Ter um projeto de vida é fundamental. Ter um projeto de vida significa tomar nas próprias mãos as rédeas da vida. Significa pensar por si mesmo, fazer as melhores escolhas em proveito próprio e dos semelhantes e atuar para que o planejado se materialize. Quem não pensa é pensado, quem não escolhe é escolhido e quem não age é levado a reboque dos acontecimentos da vida. Um projeto é um antídoto contra todos esses males. E, na execução de projeto de vida pessoal, a pessoa pode lançar mão:

DA MEMÓRIA INTERNA E EXTERNA. Na memória interna ele guarda, significa e valora as experiências que vivencia. Da memória externa ele colhe as lições que as experiências próprias e alheias lhe oferecem, tal como quando lê um livro, por exemplo;

DO INTELECTO, que é diferente de quaisquer outras manifestações inteligentes pelo fato de ele ser a melhor expressão do entendimento, mediante o qual representa a realidade e mobiliza na prática os saberes resultantes de suas interações circunstanciais no mundo em que vive;

DA CAPACIDADE DE APRENDER, valendo para isso aquilo que o universo, o mundo, a vida e outros seres, especialmente os humanos, disponibilizam-lhe em termos de lições decisivas à arte de viver;

DA ASSERTIVIDADE, outra característica desse ser consciente que se afirma entre os semelhantes, que sabe de si e pode escolher entre muitas coisas, fenômenos, seres e relações aquilo que contribui para que acerte o alvo, como quando faz a coisa certa, na hora certa, às pessoas certas, de modo certo, no lugar certo, para que os objetivos certos sejam alcançados. Da assertividade depende a afirmação ontológica do humano inteligente e, nesse sentido, criador de si, dos outros e do mundo no qual habita;

DA RACIONALIDADE, sua capacidade de raciocinar, pensar, refletir, meditar, julgar, decidir e agir. Por ser racional, o humano pode conhecer e executar as melhores ações visando à realização de si, do lugar onde vive e das pessoas que o cercam;

DO SENTIMENTO E DA EMOÇÃO, fontes principais do sentimento maior que é o amor, bem como da amizade ou afeição que o liga às outras expressões de vida e que lhe confere o senso de pertença ao existente, ao universo;

DE TELEVIDÊNCIA, para ver longe e com a plasticidade necessária para se distanciar de situações em que se envolve, avaliá-las e decidir palmilhar os caminhos mais apropriados aos seus princípios, valores e regras de conduta e atividade;

DA CIRCUNSPECÇÃO, a capacidade de tomar a atitude raciocinante imprescindível às suas decisões, e de refletir, com a cautela necessária e essencial, para que o mal seja evitado em benefício do bom e do bem pessoais e de seu entorno humano.

Usar produtivamente essas potencialidades comuns a todos nós constitui ações de sabedoria. Mãos à obra!