O TEMPO

O Tempo, à feição da água da cachoeira, traz do alto, em sua corrente tenaz, todas as coisas que encontra pela frente, sejam elas boas ou ruins, desimpedindo o seu caminho, no curso natural em direção a algo maior. Para onde?

Despenca, desesperadamente, abismo abaixo, como a fugir de algo. De que?

Quando desatentos, o Tempo já passou, como que se destruindo a si próprio, na renovação constante...

Ficam as coisas que mais peso têm, à laia de uma criança que não quer ir a lugar algum, querendo ficar estagnada em determinado lugar. Assim é o passado? Porém, "águas passadas não movem moinho".

Matheus dos Santos Mendes
Enviado por Matheus dos Santos Mendes em 02/09/2020
Reeditado em 02/09/2020
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