Bora tomar um chá?!

Enquanto a água do chá não ferve, fervilha minha alma. Nesse pajear ao fogão, ao mesmo tempo que me falta a inspiração, pego-me pensando naquilo, amealhado a duras penas, que recolhido foi nos nichos e colmeias da estante do meu viver e, também, nos muitos pontos em que não há ou rareia aquilo que predomina no entorno deles; vazios disponíveis a serem preenchidos em um contínuo aprender. E eis que, no líquido a borbulhar, interrompo o meu pensar. Bora tomar um chá?!