..."Não universalização de nenhum interesse particular é a prerrogativa moral e jurídica mais funda- mental e que garante, paradoxalmente, a existência dos interesses particulares." O estático no dinâmico?

O que eu poderia ser? Poderia ser muita coisa. Não terminei de tomar a xícara de café, ao sentar, dois pés bem firmes no chão, e agora no presente do presente não mais, somente uma. Retomando a pergunta, o que eu poderia ser? Já não sou. O que poderia dizer? O tempo como que tudo indica, talvez, seja mais uma obra da maldita natureza. Maldita? O que há em amaldiçoar o que é? Se não há controle, então por que controle buscais? Tu não sabes, porém, eu sei.

O tempo é algo a priori, assim como o espaço, só que quando outrora trás, incerteza de homem sábio, tempo para Santo Agostinho, e o entre meio de Pascal, em uma tragédia que já não mais se assume como grega, talvez nem de origem se assuma o feto. Não me lamenta os ressentidos, porque de mim, parece barreira, mas não, mente não brinca e se a tua brinca, reveja teus conceitos. Subverter e relativizar sem da razão última usufruir, ou do que implica tal ideia, ou melhor, o porque de tal ideia, de fato, qual o porquê? Da escola de Frankfurt, grande sabedoria beberás de Adorno, me refiro especificamente a sua dialética negativa, agora se de dentro critica o conjunto, que tu estás contido, fazes de tu outro a parte? Se sobre tu recai o dever de salvar o mundo, que mundo deverás matar? E quem a ti te concedeu tal dever? Se te faz aceitar tais críticas a refletir, criticar o teu inimigo, me pergunto, se de foras encontra o mal de onde tu tiras o bem? Se não sabes encontrar o geral no uno, então por que alega saber, o como deveria ser? Se de tua análise nada escapa, então porque há discussão se a física é exata? Se consequências sempre vem, essa não é a questão, a questão é que talvez o ato deliberativo seja apenas ilusão. Se o valorar recai a toda moral, tu não estás isento. E se toda moral é estrutural, então por que ainda insistem em ler tragédias ou mitologias? Grande sabedoria beberá de Burke, mas grande sabedoria beberá da arte da guerra e se de guerra fala, outra ética se aplica, outros fatores do antes, no possível durante, e do pós. Não cometer aporias? Se quase é inevitável como sentir sede, quando tenta abarcar tudo ou tudo o que pode ser abarcado dado suas limitações e o seu corpo em contato com o outro. [...] Leituras e estudos me sobrepõem não como uma norma, mas quase que como um imperativo natural, ou pulsão da imanência dos arranjos de causas, ou a essência em cada ser depois de superar as contingências do próprio, não pense que bobo sou, não ache que não me alimento bem. Tentar transcrever do inteligível, onde tal concepção não se afasta muito do que temos hoje como pano de fundo filosófico de muitas análises, é fácil; do pré-consciente para o consciente. Tentando aliviar o imperativo do produzir "perfeito" de uma persona da qual não me identifico, mas da qual muitas vezes tenho que assumir.

Se me perguntas, onde está a ideia? Eu retrucarei, qual ideia? Tu dirás, de tuas investigações, indagações, e críticas. Eu direi, não há crítica; você sem entender, dirá balbuciando, como assim não há crítica? Eu responderei, se crítica há, pressupõe erro sistemático ou outro qualquer, e quase sempre com um internalismo que impulsiona tal crítica a não economizar sua energia psíquica, talvez catexia, ou talvez, apenas não há crítica, porque não há; não há ideia, não há teoria, tudo já é condenado ao fracasso, a questão não é a crítica, a questão é, por que tantas divergências? Por que tantas tentativas? Por que tanta energia gasta? De onde vem tal força? Estou a relativizar e a cair em estereótipos para ficar mais fácil a tua compreensão. Se tu analisar, verá, o que significa teus atos, e os deslocamentos que outrora fez para estar aí. Iluminas? Será mesmo?

Criado: 01/10/2020

Oaj Oluap
Enviado por Oaj Oluap em 02/10/2020
Reeditado em 03/07/2022
Código do texto: T7078195
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