"Vislumbres azuis e pratas das espirais eternas do tempo" EMR

Tudo o que é o amor, na sinfonia das cores em seus verdes olhares;

Tudo o que é a espera pelos dias que se vão, sem seus olhos;

Tudo o que um tolo possa sentir, alheio a tanta entrega;

Como viver assim?

É a morte diária como fel nos lábios e brasas sobre as vendas;

É a morte cheia de angústia e culpa, um lodaçal de enxofre...

Perdão minha clara única nesses dons de Valquíria enfeitiçada.

Perdão minha guerreira de tantas obras, batalhas e paciência.

Quero o sonho em dias de sol como sempre um caminho...

Marcos Palma
Enviado por Marcos Palma em 13/10/2020
Código do texto: T7086656
Classificação de conteúdo: seguro