Escola* – Sociedade – Pós-pandemia.

Professores, individualmente, acompanham as transformações sociais. Têm bons celulares, carros bons (muitos), vestem-se bem, alguns usam roupas caras e de grifes, viajam..., enfim, tudo que merecem;

Porém, quando (juntos) formam o coletivo escola, é um atraso, quando comparamos os avanços da escola como instituição com os avanços da sociedade. Tecnologias, linguagens, comportamentos, formas de pensar e agir, relações, conceitos/pré-conceitos/preconceitos... (Há exceções).

A sociedade avança; a escola resiste...

A pós-pandemia DEVE-nos fazer repensar o ritmo e o espaço do coletivo escola. Juntos – e não individualizados – professores precisam pensar a escola como extensão da sociedade, de fato. E não como ideal.

* Escola – toda instituição formadora

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P.S.

CLARO, ainda que os professores formassem um coletivo forte, coeso, colegiado e solidário, não teriam poder de transformar a escola, sozinhos. A desejada transformação implica em apoio e validação social e cultural em favor da escola. Algo cada vez mais distante. A escola está isolada (ou está sendo isolada) como força social em favor de mudanças, transformações e humanização sociais.

Mas, há um individualismo poderoso dentro da escola, que deve ser superado. Sem mudanças neste aspecto, as lutas coletivas serão dizimadas pelo poder político em ascensão.