Um novo ano, tempo de ensinar com a própria vida o que se tem aprendido.

Um novo ano, um novo ciclo, uma grande oportunidade de aplicar o que se aprendeu no ano que se passou. Aliás, de tudo o que se foi, os erros acompanhados de seus respectivos aprendizados são elementos fundamentais para construir o que virá. Houve as lições coletivas, como as da Pandemia, mas houve aquelas mais pessoas, individuais e que envolvem as dificuldades e problemas os quais muitas vezes, nem sequer são compartilhados com a pessoa mais íntima. Além daquelas, essas últimas são lições valiosíssimas, que simplesmente agregam sentido e permitem a continuação do “bem viver”. Aprendeu-se quão importante é reconhecer que a vida é como uma ponte sobre um precipício, e se não se manter o foco, haverá grande risco de sair dela e cair-se na profundeza. Não menos importante, aprendeu-se que o ideal é, sempre, olhar o outro nem como inferior ou superior, mas tão fundamental como a sí mesmo, e por nós sermos tão errantes e "indignos", jamais deveríamos julgá-lo ou pronunciar palavras que literalmente limitam o próximo, intelectualmente, socialmente, espiritualmente, fisicamente ou de qualquer outra forma. Aliás, (pra quem acredita) o Salvador veio para salvar o mundo inteiro. Ninguém está isento da imperfeição generalizada da alma e do espírito, e portanto, carece de uma luz transformadora. Aprendeu-se também que o tempo não é a razão da falta dele, e sim um recurso mal utilizado, e devido a falta de autocontrole, erroneamente ele é taxado como culpado dos prazos não cumpridos e dos amores perdidos. Aprendeu-se que palavras profundas podem ser ditas para nós mesmos e não combinam com momentos e sentimentos superficiais. Por isso, vale valorizar aqueles( incluindo a sí mesmo) que valorizam o que tem valor, o que é profundo, de alma e coração, e não só de emoção. E quando essa profundidade não estiver presente em quem está em nossa volta, não podemos pensar que não há esperança. Aprendeu-se tanto... Ou reaprendeu-se... Aprendizados esses que representam oportunidades de fazer o destino um espaço preenchido, preenchido com o bem, e pelo bem. E não vazio, vazio com o mal, ou com o que é tão vazio, que acaba se tornando mal. Ao mesmo tempo, nada adiantará, se as oportunidades vierem desacompanhado do nosso esforço diário em decidir olhar pra frente, custe o que custar, até por que, prosseguir é sempre melhor do que sair daquela ponte, e se ferindo e morrendo ao cair dela. O fato é que estar na linha, na linha da integridade, do arrependimento após uma falha, e as vezes, falha grave, até mortal, não é fácil, mas pior não é. Como um ano se completa por dias, um destino de constrói com detalhes, um somatória de situações e ações diárias, de mudanças e ajustes constantes, acertos após os erros. Aprender não aprendendo apenas, mas ensinando, com a própria vida, o que se aprendeu.

Brazilian Happy
Enviado por Brazilian Happy em 01/01/2021
Reeditado em 02/01/2021
Código do texto: T7149620
Classificação de conteúdo: seguro