Equilíbrio Perfeito
Algumas vezes a gente se sente impotente, descartável, totalmente inútil. Não encontramos a maneira de recuperar o controle de nossas vidas.
Tudo tem uma razão de ser?
Tudo aquilo que fazemos no nível
Pessoal, profissional, sexual, emocional nos torna dependentes dos resultados alcançados. Como se o cosmo ou o destino manipulasse todos os atos e fatos importantes de nossas vidas.
Muitas das vezes adotamos padrões que nos tornam robotizados, sem reações naturais, sem emoções surpreendentes.
E se exercermos autoridade sobre o destino, o acaso ou a sorte?
Se escolhermos o que nos é mais precioso, o que temos de mais valioso e arriscamos a eliminar tudo aquilo pelo qual a sociedade nos amarra, nos obriga, nos limita e então termos atitude de desfazer os nós das amarras de toda a moralidade imposta!
Tudo que se quer conquistar, tudo o que nos parece imprescindível tem um Preço? Exige um sacrifício?
Poderemos confiar nos instintos, nos feelings, na intuição que surge sei lá de onde?
Ou devemos seguir as regras e sermos sempre convencionais, racionais, lúcidos?
Mas Não é toda a bagagem do passado que molda nosso futuro?
E se tivermos as rédeas do nosso destino e não pudermos mudar a situação surge um maior dos desafios, o de mudarmos a nos mesmos.
Podemos para tanto, nos transformarmos em seres frios que precisam eliminar as amarras impostas pela sociedade, suas regras, seus conceitos, nos quais o amor, casamento, filhos, sucesso, poder, e toda a moralidade que nos obriga sem nem mesmo solicitarmos, nos impedindo de viver em liberdade.
Mas, parem e pensem, se vivermos sem estes princípios o que seríamos senão indivíduos sem emoções, sem almas, de uma natureza incapaz de sentir, indomáveis, capazes de suprimir toda e qualquer humanidade de seu próprio viver, acreditando que esta não existe.
É complicado também, né?
Sair do óbvio é necessário, porém desatar os nós de todas as amarras é impossível!
E aí, afinal das contas, nos descobrimos humanos e agradecemos por isso, por vivermos em sociedade e tentarmos seguir as regras justas e lutar pelas injustas...
De pensar que ao nosso redor existem seres iguais com dores diferentes procurando uma existência melhor, e respeitamos cada história, cada luta, cada obstáculo transposto, mas com a alma intacta, com os sentimentos presentes, com as emoções latentes.
Afinal a racionalidade misturada com um pouco do irracional pode ser o equilíbrio perfeito!