O oráculo Google e o assédio das mentes

O oráculo google

A excessiva instrumentalização do objeto “eu” nas relações íntimas ou profissional dos jovens do milénio, se encontra amplamente relacionada com a rápida obtenção do prazer, essa flacidez psíquica remete a dificuldades de manutenção de vínculos duradouros. Todo a ideologia sistemática enraizada no sistema cultural é unanimemente a preservação do objeto eu, eu sou mais importante, minha felicidade é a que importa e etc. Esse traço narcisista tem se tornado uma das peças mais utilizadas por “pensadores” em meios de mídia ou até mesmo por experimentos sociais, que por muito das vezes conseguem esconder sua fraqueza, sua fragilidade frustrada em a falta de relacionamentos duradouros, sejam eles em qualquer âmbito, por que pessoas são vistas como objetos de interesse momentâneo para conquistas atuais.

Outra estrutura atual, de que atual não tem nada é a cultura do cancelamento... As tardes de domingo na praça, onde se encontravam pais, mães e filhos, ordenavam-se a todo entretenimento e crueldade que nossa raça pode cometer, visto que rindo aos montes e se divertindo pelo simples fato de que a pedra que eu taco não volta. Essa exacerbada manutenção do traço narcísico presente atualmente não necessariamente está ligada com essa cultura, mas sim com a própria natureza humana, esse comportamento de “tacar pedras” é exatamente o que acontece hoje.

Atualmente, temos temas que podem mudar todo o curso das nossas vidas, temas esse que são preenchidos por debates irrelevantes, mostrando-se que a grande pandemia cultural das massas é o retardo iminente.

Anderson Pagotto
Enviado por Anderson Pagotto em 11/02/2021
Código do texto: T7182249
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