Não raras vezes preferimos silenciar a boca que nos fala a verdade e dar voz para aquela que nos alimenta a ilusão.

Na mesma boca, a baba, o batom, o bafo, o bocejo e o beijo.

Neste ensejo, mando à boca da noite, um grande beijo.

O silêncio é a palavra que a boca da nossa impotência pronuncia.

A boca é escrava do cérebro. Ela só faz o que ele manda fazer.