Minha humanidade...
Ouço gritos e gemidos dentro de mim,
Silenciados pelo tempo, pela ausência,
A espera do que nunca chegou,
E as certezas que nunca existiram...
Talvez a caminhada seja árdua,
Minhas forças esmorecem,
Minha alma sangra,
Cansei! Cansei!
Descobri que sou humana,
Vulnerável, frágil...
Preciso de cuidados!
A indiferença mata silenciosamente...
Sempre achei suportáveis minhas dores,
O peso das mentiras,
O fardo do descaso,
Consumiram meus dias...
Traí minha própria intensidade,
Deixei que o tempo corroesse,
Minha voz se tornou trêmula, incrédula.
Minha fragilidade é fratura exposta.
Compreendi que nem sempre haverá respostas,
As feridas um dia cicatrizam,
As dores cessam,
E o renovo decorre naturalmente...
Aprendendo a lidar com minhas fraquezas,
Não há limites para se descobrir,
É um processo...
Minha humanidade.
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