“ ATÉ ADEUS “
“ ATÉ ADEUS “
Dela o desfiladeiro rosto de onde se precipitam
por uma misteriosa fonte águas que tanto choram
dores quanto se alegram em realizações e amores
Em um semblante qual paisagem que se vê de longe
a esvoaçarem-se os cabelos pelo mover dos ventos
que consigo levam aos encantos seu perfume
Vento que invisível passa a acariciar-lhe a pele achegando-se
tão íntimo audaz atrevido lhe tocando os lábios beijo deslisando
em sua pele um cheiro desejando envolvê-la em seus encantos
Dela o choro se esvai por ter este trazido o consolo lembranças em bonança dos momentos que vivera e por hora não mais tendo partido este bem este alguém que tanto bem ainda que ausente lhe faz
Passa o que lhe detém em seu pranto e por sua suavidade e força em retomada ela sorri se alegra e a vida se entrega sem se quer do sol a sombra se ater por apenas ao horizonte apontarem seus pés e olhos
Sua farta colheita aos molhos frutos saborosos tenros doces
ah quem dera de seus beijos e abraços fosse este sabor a desfrutar
mas quiz da vida seu autor para si colher acolher guardar
Refeita intacta intrépida do amor atleta aos que consigo
ainda e por muito tempo seja assim seja agora
almeja ter e amar
De pé e forte destino horizonte norte querida aos
beijos filhos netos desejos vida vida te quero
muito mais
Te quero vem te quero bem seja minha e de mim não queiras
mais levar se quer um dos que me deste de presente e mesmo
sabendo que são teus te peço deixe-os aqui pra que eu possa desfrutar
Do melhor que dá a vida pelos que nos traz tão rica sem sues duas nós contar para que intensamente os amemos veementes sem ter hora para acabar
Vida dê-nos teus amores tuas paisagens lindas flores e de ti permita-nos encantar pois sabemos somos teus caminhos e destinos nossos meus
Te que então por ti se dê o repouso e venhamos a descansar para que em nós haja paz repousando em ti nosso lar
guardados nos braços teus
Tiro Trugilho, 28 de abril de 2021.