Quando a dor se instala dá uma raiva, porque tu e somente tu é responsável pelo sofrimento.
Tu mesma dás consentimento, pelo teu jeito de ser, uma sonhadora incorrigível, que insiste nesta ingenuidade, que não é mais admissível, por sonhar por amores perfeitos, que não existem mais desse jeito.
A dor te transforma num ser fantasmagórico, que dá vontade de rasgar-se para arrancar do peito o que dói e o que vira catastrófico.
Mal dá nos olhar, ali nos espelho, ficamos irreconhecíveis e a dor aquele espasmo insistente que quer sair, vira nó, e o grito fica contido, mesmo com todos os conselhos.
O que salva é escrever, escrever, escrever...
Até que tudo se acalme e se cure, e tua alma e tua vida
saiam do controverso.
A cura vem pelas rimas e dos versos

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Soninha Porto Flor
Enviado por Soninha Porto Flor em 10/05/2021
Reeditado em 10/05/2021
Código do texto: T7252396
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