Ponderando a palavra

Se suas canções não tivesse fim, poderia escrever um livro do começo ao fim continuando a história sem pausar, gostaria de não ser normal para falar o que penso. Mas canções reflexivas acabam rapidamente pena quando estamos no auge do seu ritmo ela termina. Replay não satisfaz a sensação de poder continuar ouvir. Seria censurada toda vez, mas expresso só o que deve, já amenizando o impacto, nossa comunicação é vestida por um disfarce, que se chama, duplo vínculo, assim nossa fala não é tão nua. Somos mais formais com os outros e com os mais íntimos mais diretos. Assim disfarçando de ser alguém que nunca fomos, apresentamos nossa fala de acordo com a empatia. Pra falar a verdade não concordo com esse tipo de disfarce, a nudez é transparente denunciadora, mas a sensatez discorda ponderando a palavra despida de valores éticos e morais.

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 28/05/2021
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