Sem obrigação

Antes não existia compromisso, eu era o compromisso, agora tenho compromisso o que faz com que não seja tão automático. Diante os olhos que me lêem me sinto obrigada, mas como não sou escritora amadora, aí está a prova de que, muitos esperam de mim, sendo autêntica o que posso dar como resposta é esquecer que escrevo para meus próprios conflitos. Desembolando o que está grosso na passagem impedindo de continuar, é necessário, confessar publicamente que existe uma diferença entre escrever para mim e escrever para o outro. Sendo que o cérebro rapidamente já entende que, quando é para mim tenho liberdade suficiente de expressão, sendo que serve para todas as pessoas, então sem sair do foco, prefiro escrever para mim mesma, sendo assim não me sinto obrigada, o que faz com que a mensagem sejam, bem mais eficaz, explicando que as pressões externas e internas, interferem na espontaneidade. Quanto mais escrevo para mim, mais chances de acumular, para não haver falhas no processo de intimidar, escrevendo as escondidas, só permitirei despir meus pensamentos após algum tempo de privacidade, porque escrevo com muito pudor e não tenho necessidade em revelar nada a ninguém, mas sei da importância de que nasceu e não poderia guardar por muito tempo comigo mesma, sem dividir meus pensamentos de que adiantaria abafar o caso? Do que precisa levar de encontro, a missão do que já não faz o menor sentido em apodrecer os frutos.

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 16/08/2021
Código do texto: T7321735
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