VÁCUO

Estimulando frazia a testa para empurrar, tomando um novo impulso. Insatisfação em conformar com o que havia conquistado, não havia platéia, para incentivar, mas um que valia por todos era o bastante para continuar. Era fácil desligar, o difícil era ligar a extensão e a intenção em contribuir sem titubear, mantendo o bambolear da causa e efeito verbal transmitida sempre com arrancos nas expressões. De tanto afiar gostava de espetar o outro, com argumentos inteligíveis, sendo suspeita, por não publicar o que já estava pronto, não era o problema, mas sim dar o ponto. Este é meu dilema, mas escolho o ponto, acredito firme no propósito do esforço, assim consigo doar com reserva, meus requisitos. Lembrando que a exigência chega ao extremo, freiando as palavras, fujo distraída, sendo a única certeza que posso contar que em todo o processo fugaz, é elementar, buscando me sinto responsável em ir e voltar trazendo sempre opções a colaborar. As vezes pensamos em alguma coisa, mas nem sempre sabemos explicar, porque a maioria das vezes, não sabemos como colocar de forma clara e objetiva. Quando somos muitos diretos, passamos uma mensagem indelicada. Por isso descobri que nem sempre vou ser discreta, mas é o tipo da sutileza, que ameniza os impactos da franqueza, que dá leveza ao entendimento. Nem sempre fica implícito, mas quando fica é mais interessante.

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 17/08/2021
Código do texto: T7322763
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