INSENATO

(...) Teus braços em meus braços, espera mais um pouco, não desista... Os dias são longos, solitários e excessivos.

(... ) Alucinei com sua mão ao dedilha meu corpo, atrevido assanha-me com mordidinhas distribuídas a cada metro quadrado, em seus lábios fui do céu ao inferno!

(...) Tua boca em minha boca, faz de mim prisioneira do pecado, e refém dos meus desejos obscuros...

Sua pele em minha pele, um frisson descompassado / enlouquecedor...

Tua barba roçando em todo meu ventre faz minha boca salivar ... Teu cheiro embriagou-me feito vinho do Porto! Em tua língua insana, acordei...

Ana Cunha
Enviado por Ana Cunha em 04/09/2021
Código do texto: T7335287
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