Sempre tive medo de não ter um papel social ativo,

Sempre tive medo de não ter um papel social ativo, de cair num abismo de cultura inútil, de pseudo-realidade, tenho ( tinha? ) até medo de começar a trabalhar e estabelecer uma rotina financeira-social... mas acontece que, pensei agora, não é de todo ruim ter noções de realidades paralelas ( isto é, possibilidades de interpretações de campos de imaginação real) porque quando “trabalhamos” constantemente com a destruição de valores, depois da cólera, vem o revigoramento para mais destruição e... fico maluca! Com um puta medo do caralho ( com o perdão das palavras caso existe para o leitor a construção da idéia de palavras feias e bonitas)...

Acontece ( feliz ou não ) descobri a possibilidade de não me constranger pela idéia que iniciei este texto, entendi que não preciso estar engajada em ações sociais, basta eu quebrar a idéia dessa questão, afinal eu nem sei se eu existo então porque vou me preocupar com a fome de bilhões e pessoas? Como eu elas podem nem existir...

( estou chocada com o que escrevi! Acho que não funciono, mas talvez “venda” )

Luciana Brites
Enviado por Luciana Brites em 13/11/2007
Código do texto: T735264