Divagando...

Ao longo da vida humana o que se tinha por semelhança ganhou tons contrários. Muita coisa se perdeu quando se ganhou, por costume, o comodismo dos maus hábitos. Muita coisa ganhou outro entendimento quando se perdeu a noção de determinadas posturas que ainda regem o comportamento humano. O homem fez da madeira, o carvão, que polui o ar, quando antes essa madeira era viva e nos presenteava oxigênio. A contradição não é vista, e ainda assim quando dita por alguém, soa como insana, pois a cultura do progresso não enxerga destruição. O risco é algo menor que o perigo em si. A preservação é algo além da conservação, mas não se vê a prática, nem de uma, nem de outra, pois essas se perdem no jogo político dos interesses próprios. O eficiente não é o mesmo que eficaz... disse algum efetivo, e todos abraçaram a ideia.

Mesmo que a ambiguidade seja na filosofia uma dualidade profunda, muita coisa anda se desfazendo... o homem anda criando conceitos novos para velhas atitudes, e se diz inovador... a pergunta é: será que é?

Creio que a necessidade sendo a mãe da invenção anda se tornando madrasta, no sentindo real das coisa. O quanto das coisas de hoje são realmente necessárias?Como podemos agir e reagir e ao mesmo tempo não se perder nas tantas terminologias criadas para entendermos nossas ações? Sim, muitos termos mudados, mas no entanto, poucas falas contribuem ao fato que, enxertar por enxertar só seja, talvez, enriquecimento para o vocabulário, pois nada muda o fato que o homem, no seu mais do mesmo, se reinvente como ser vivente... sendo assim, isso só o torna um bom eloquente. Coitadas das palavras... essas ficam vazias quando as ações não são recheadas de sentimentos dignos.

- Mudima.

"Chama-se perseverança quando é por uma boa causa, obstinação quando é por uma ruim."

- Laurence Sterne.

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 02/10/2021
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