Minhocultura e Marília Mendonça

Eu sou família. Sou tão família, que amo e cuido de todos os seres vivos, vivos; indiferente do tipo sanguíneo.

Exemplificando, uma minhoca tem valor inestimável, para mim; e ao vê-la agonizando a morte sob sol escaldante, devolvo-a á terra.

Aliás, ambientalmente, essa espécie animal pertencente aos anelídeos, é mais útil, necessária à Natureza, que o homem.

Pena as minhocas não sentirem nada, nem a dor da gratidão. Pois, à continuação, quem não é grato, certamente, é ingrato.

Eu sempre vou fundo, vasculho amiúde a essência, o cerne das emoções, pois é lá que está o oco, o vazio, tão dissimulados pelo Homem; e também pela mulher.

Afinal, são gentes inteligentes de carne, ossos e sentimentos, os quais, paulatinamente, são trocados por fama, holofotes e dinheiro.

P.S : o último excerto é sobre o desconhecimento da rainha da sofrência, Marília Mendonça, à mãe que amamentou-a quando recém-nascida.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 09/11/2021
Reeditado em 09/11/2021
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