No limiar da emoção

No entregar do coração,

estendi minhas mãos.

No limiar do coração,

a emoção.

Havia muita coisa para dar.

Beijos ardentes, saudosos, e repletos de sentimentos,

à esperar.

E não sabia o que lhe esperava.

Na ingenuidade que lá habitava,

e que insiste em querer morar, para poder ficar e desfrutar

Acabara por se despir,

fronte aos bloqueios que estariam por vir.

Não há comunicação, não há coração.

Garoto ! que triste decepção.

E mais uma vez houve por acreditar,

Preferiu amar, do que se gostar.

Entregou as vestes, outroras despidas

e novamente entrou em sua vida.

Porém, ao regressar. Novo bloqueio.

bem vinda "partida".

E sua lição, ainda que aprendida ante as feridas,

endureçe o coração. Onde estão suas mãos?

Assim. Se encerra a história, o aprendizado,

na crueldade do elucidado.

Com a total certeza de ter se entregado. Amado.

Superado o limiar do coração, e aberto para uma nova emoção.

Renan Giollo
Enviado por Renan Giollo em 01/12/2021
Reeditado em 01/12/2021
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