"Tenho inquietudes que sustentam com fragilidade meu castelo de areia interior.

Com um sopro de incompreensão desmorono em ritmo lento enquanto a frequência cardíaca alimenta a raiva que nasceu conteste.

Careço de suportes estabelecidos em relações de cumplicidade, ademais, sofro em demasia. Sofro sem primazia.

Sofro porque na perda discreta, o castelo vai se exaurindo aos poucos, até que ninguém mais sinta sua falta. Nem eu!"

Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 04/12/2021
Reeditado em 05/12/2021
Código do texto: T7399822
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