“ SIM EM TEMPO “

“ SIM EM TEMPO “

Tarde porém não de mais para que não se possa entre serradas pálpebras admirando-se daquele mesmo ponto onde ao cair da tarde mirar e

ver precipitaria-se noite prostrada ante a incandescente estrela da alva manhã

O caminhar das dessas fracionadas seis horas dada a identidade que meramente por nós passam ou nos permitem entre elas passar

em seu cadenciar dentre os nomes seus

dita se tarde manhã madrugada

ou noite é

Quatro estações bem como do dia as faces frio calor ou amena fresca brisa a amenizar do

calor a sensação de ardor enquanto ao

punho lentamente veloz passa

desapercebido por nós o tempo

sabendo controle algum

dele termos

Aquém muito além destes termos anda o domínio deste tique taque ou cuco cujo visgo sumo ou suco se permite beber conter ou

deter compostando-o nas palmas

de suas mãos

Não a saber não e contentemo-nos em neste frasco corpo por assim dizer frágil corpo

como de vidro ampulheta ainda alguns

grãos sobre afunilada curva conter ou

obter sem que se possa contar com o

que ainda há ou o que já sob esta ao

precipitar-se agora lá está sem

que possa elevar-se para acima

tornar a dizer quem me dera

Enquanto não enverdecer e sempre vívido até que doravante em memória uma semente me torne a que em alguns corações algumas

vidas me venha eu plantar afim de que

juntos venhamos ditosos suculentos

frutos gerar a que a muitos outros

possamos alimentar

Ora ora se não agora em que outro momento hei de aqui estar para nestas tão preciosas

vidas minha semente essência em sã e

viva consciência venha eu plantar

para que entre elas agora ou

doravante outrora possa

eu morar

Seja eu música e poema para estes tantos um tema a que venham suas próprias prosas e versos compor ao dedicar-me amor ainda

que não mais haja neste corpo minha

morada de suas correntes sanguíneas

o fluir a manter-me aquecido entre

os braços da vida em seu calor

Pois que tarde não julgues ser ou que tarde ou muito tarde para ti seja e venhas tu dar aos

teus que se permitem teus ser dar deste

bem que há em ti por assim dizer amor

Sim tu és diga eu sou e o faças doe sim de ti pois és como sou e veja o quão capaz te tornas ao crer que muito mais que existir em ti vive

esta preciosa essência a qual dado é o

nome de amor

E assim nunca mais julgaras tarde ser seja madrugada manhã noite ou tarde para

que permitas partilhar esta poderosa

força em teu ser com este igual a ti

outro o teu próximo este ser

De ossos e dentes brancos rubro sangue movimentos tais quais os teus coordenados esclarecidas em teu ou algum outro idioma

sua fala incolor medula e alma incomum

ao chão aos pés a planta rara de teu

ou outro país tal qual

tu joia rara

Tarde não seja a que venha entender compreender se envolver se deliciar se encantar tornar-se encanto secar o

pranto doar amor e verdadeiramente

se entregar ao seu amor

É tempo estamos aqui e em tempo então que deste pequeno frágil ser emane este imensurável calor

Tito Trugilho, 23 de dezembro de 2021.

Tito Trugilho
Enviado por Tito Trugilho em 23/12/2021
Reeditado em 23/12/2021
Código do texto: T7413383
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