Mulheres grávidas em meio a pandemia

Meu receio era pegar esse vírus, em meio a tanta insegurança questionava a Deus sobre o futuro dessas crianças. Boatos diziam que Nossa Senhora através das videntes avisavam que o pior ainda estava por vir. Em plena época onde todos morriam, a vida continuava a insistir em nascer das mulheres que davam a luz, em plena escuridão do mundo. Era incrível a força da vida que a morte tentava engolir aos poucos. Essas crianças não sabiam o que as esperavam, ou seriam estimuladas a defenderem valores da família cristã ou induzidas a romperem de fato com este princípio. Se a vida já não está fácil, fica a suspeita se as coisas irão melhorar ou piorar? Crianças sobreviventes, fortes , guerreiras, quantos abortos? Filho(a)s de pais que acreditam no poder da fé ou pais extremamente sem juízo, para trazerem a este mundo doente, almas para a batalha final. O caos se espalha, escolas fechadas, substituídas por meios da tecnologia, a crise econômica aumenta a cada dia, mais desempregos. "Chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará. Vós vos entristecereis, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. Quando a mulher está para dar a luz, entristece-se porque a sua hora chegou; quando, porém, dá a luz a criança, ela já não se lembra dos sofrimentos, pela alegria de ter vindo ao mundo um homem"(Jo 16,20). Se acabou a esperança, se nós adultos já não aguentamos mais o sofrimento, o que nos resta são as crianças, única fonte de uma excelente desculpa para nos agarrar e nos mantermos ainda de pé, criança a única certeza de cultivar ainda mais a nossa fé, bendita seja a mulher que Deus presenteou com o dom da vida, nestes tempos escassos de amor !!

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 28/01/2022
Reeditado em 28/01/2022
Código do texto: T7439329
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