As diversas faces do momento...

Essa vida nos soa engraçada, por muitas vezes, né…

Se prestar atenção na primeira foto, a que eu tô na frente do café onde trabalhou Amélie Poulan (se não sabe quem é, corre pra assistir ao filme “O fabuloso destino de Amélie Poulan”, garanto que vai gostar), vai parecer aquelas fotos blogueiras, fingindo ser espontâneo, mas que todas são programadas e posadas, como a maioria das nossas atitudes na vida.

Mas, se passar para a foto ao lado, veremos o que rolou de verdade, eu pedi pra uma desconhecida tirar uma foto minha em frente ao Café e não me toquei que está no meio da rua, pois é, quem não olha para os dois lados, se dá mal, foi o que quase aconteceu kkkkkkk… A foto não tem como demonstrar, mas teve uma buzinada nada amigável do motorista da van, o que posso fazer, ele tá certíssimo. E eu também não estou totalmente errado, estava me sentindo no meio de um cenário de filme, acho que a minha leseira (acho que estado de êxtase seria a palavra mais correta) é perdoável.

É isso, nem tudo é sempre lindo, nem tudo é sempre como queremos que seja, porque até as adversidades trazem nuances para a nossa história, trazem reticências ao nosso destino. Tudo que sempre sonhamos é aquele momento perfeito, porque buscamos tanto o que é perfeito? Pois, o que deveríamos mesmo fazer é aproveitar o que nos foi dado, ter boas experiências e guardar as recordações. Acho que, no fim das contas, a vida é isso, um imenso álbum de recordações, com vários tons de cores para cada momento, nem tudo precisa ser bom ou ruim, não somos computadores, nada na nossa vida precisa ser exato, penso que deveria ser o inverso.

Tudo nessa vida é incerto, nada é programável, nada é exato, tudo é feeling, o que sentimos na hora, naquele instante, essa é a lembrança que guardaremos no nosso álbum e nenhuma foto pode descrever a percepção do momento.

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