Linguagem subjetiva de Deus

Não quero ouvir música, não quero fazer nada, não tenho vontade de nada neste exato momento. A crise do mês de Março, quente do calor exaustivo de sábado, sufoca meus pensamentos. É tudo do mesmo jeito, nada vejo graça. Amo o que não existe. Se eu pudesse inventaria alguma novidade incorpórea no mundo material, que para este mundo não tem valor. Mas não é o mundo externo é minha alma, que não adaptou com absolutamente nada. Eu disse alma? Então cheguei a conclusão de que se quiser me agradarem não irão conseguir nossos corpos expiram. Isso é o que me deixa frustrada ainda. Presa nesta matéria, meus olhos estão cansados deste planeta Terra. Sonho com coisas abstratas, que não se pode tocar. Sonho com Deus. Com certeza creio que ELE é tudo o que ainda ninguém pensou. É isso que me atrai. Sonho com suposições, por saber que é inútil. Levaria como bagagem meu pensamento, ele faz parte de um diagrama a ser desvendado. Anjos traduzem adeptos de almas. Que quando encontrarem darão sequência na antologia de uma linguagem morfológica retirada de um alfabeto intrínseco, colocada numa sequência intercalada paranormal de algo extraordinário fora dos parâmetros da imaginação humana e intelectual.

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 26/03/2022
Reeditado em 26/03/2022
Código do texto: T7481348
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