Montesquieu IV

Bolsonaro é um artista.

Desvirtuou o foco do malfadado Decreto.

Pondo de imediato debate sobre o sistema eleitoral.

O principal adversário dele nas eleições presidenciais.

Mal assessorado.

Não soube dar o necessário impulso político contrário ao absurdo Decreto.

Lula ficou mudo, e,

quando resolveu falar,

é momento em que ninguém mais fala disso.

O próprio Supremo arrefeceu.

Colocando pano quente à derrubada desse Decreto.

Bolsonaro é artista.

Seduz o eleitorado.

Sinapses nervosas e conexões cerebrais sofisticadas.

Percebem a ignorância.

E o retardo.

O Presidente francês como eu havia dito.

Impede agora nos estádios de futebol a cor amarela, bandeira e camisa.

Só venceu as eleições porquanto o povo sem escolha resiste aos extremistas de direita.

Em contraponto.

Aqui eles tomam conta.

Reproduzem nas ruas em recepção ao Presidente brasileiro.

O comportamento de extremos do chefe do Poder Executivo.

Que contamina bastante gente.

Motociclistas.

E motocicletas.

No ponto em que estamos.

Sugerindo o impeachment,

seja do Presidente da República,

seja do Presidentes do Supremo,

seja dos Presidentes da Câmara e do Senado,

Coerente é sustentar o impeachment dos 3 (três) Poderes.

Pra ver se o povo aterrisse pense raciocine.

Não é porque o cara é eleito que não devemos engendrar uma análise crítica, e participar, pro cara melhorar.

Já que enganam e pretendem si perpetuar.

Fica realmente parecendo que o cabresto está solto.

Ele perdoou o Deputado.

Mas quem irá nos perdoar...?

Perdoar a dívida do cartão de crédito.

Perdoar a dívida da pensão alimentícia.

Perdoar a dívida do financiamento.

Perdoar a dívida do mercadinho.

Perdoar a dívida dos recolhimentos de impostos.

Perdoar a dívida das mensalidades escolares.

Perdoar a dívida do imóvel alugado.

Perdoar a dívida do boleto da Internet.

Perdoar a dívida de contas de água e energia.

Perdoar a dívida do gás e da gasolina.

Perdoar a dívida da passagem de ônibus e de metrô.

Perdoar a dívida da farmácia.

Perdoar a dívida do açougue.

Perdoar a dívida da manicure.

Perdoar a dívida do barbeiro.

Perdoar a dívida do plano de saúde.

Perdoar a dívida da mensalidade do clube.

Perdoar a dívida da academia de ginástica.

Perdoar a dívida da agência de turismo.

Perdoar a dívida da padaria.

Perdoar a dívida da feira.

Perdoar a dívida da Coca-Cola.

Perdoar a dívida do McDonald's.

Perdoar a dívida do jogo do bicho.

Perdoar a dívida da droga.

Perdoar a dívida da loteria.

Perdoar a dívida do Banco.

Perdoar a dívida do Agiota.

Perdoar a dívida da Financeira.

Perdoar a dívida do Empréstimo Consignado.

Perdoar a dívida... do Empreendedor.

Perdoar a dívida... do Trabalhador.

INTERAÇÃO - Jacó Filho

Estou cego pro assunto,

Dum povo hipnotizado,

Pelo chefe mascarado,

Que faz do Brasil, defunto...

INTERAÇÃO - Andrea Jassi

Bobos da corte///O povo paga o alto preço/do palco dos artistas./Não duvido que restam/as dúvidas e as dívidas./Decretam a sorte do povo/não no 'Cara e Coroa'/Mas, na cara dura./Afinal, o povo sem sorte/não tem um lado./É pra Esquerda?/É pra Direita?/É no Centro (do cu)?/Em qual sentido vai/O eleito que não trai?/Aliás, é Coroa ou é Lei?/Leigos insistem aos gritos:/"Vida longa ao Rei!"

Edras José
Enviado por Edras José em 30/04/2022
Reeditado em 01/05/2022
Código do texto: T7506490
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