Quietude de vidro

Deitado sob a tênue luz do luar, sendo levado pela correnteza do silêncio, enquanto se encontrar perdido entre nenhum lugar e lugar nenhum. Alma quebrada em meio a quietude de vidro do recesso noturno, se perde sentindo saudade de memórias que nunca existiram, sobre viver em mundo além do vazio do silêncio. Sonhador sangrando por sonhar que poderia um sonho alcançar, onde poderia do coração em meio a chuva se aproximar. Andarilho fantasma, que se sente como se fosse amaldiçoador a na dor da alma habitar, como se além dela nunca pudesse alcançar, como se nunca tivesse sido alguém que valesse a pena para ninguém. Sombra invisível, sempre a sangrar, permanece sempre a caminhar, sempre a tentar encontrar.