GATILHOS
Quando não estamos bem, tudo que acontece aciona gatilhos que desencadeiam uma série de sentimentos negativos. As pessoas ao redor, muitas vezes, não compreendem nossas mudanças bruscas de humor, crises de choro ou o semblante casmurro onde antes tinha traços de alegria.
É difícil lidar com os gatilhos. É mais difícil ainda saber quando irá acontecer, pois pode ser um cheiro, uma palavra, uma atitude, um som, um lugar, uma imagem que ativará lembranças mal resolvidas, causando um grande tumulto interior e desestabilizando a pessoa.
O que mais precisamos quando o gatilho é ativado é de tempo, espaço, acolhimento e um ouvinte compreensivo e empático. O que não precisamos neste momento é de pessoas debochadas, indiferentes e inconvenientes.
O melhor a se fazer para diminuir os gatilhos é conhecer a si mesmo. Mergulhar dentro de si e remexer nas lembranças e feridas; criar oportunidades de autoperdão e de valorização de si mesmo, descobrir o que gosta e o que não gosta de fazer, ser autêntica com o que pensa e sente, e acima de tudo, procurar conviver com pessoas que te ajudem a ser um ser humano melhor a cada aurora!