- A SAUDADE

Completar o que se chama arte, estabelecer dentro dos sonhos e muito mais a realização do realizar, e de nunca fugir deste caminho, que presume o da sorte, e aqui sabemos não há mistério, é o fazer, é a vida em círculos, um rolar, da forma que se possa ser a mim primeiro, e poder ser parceiro de mim mesmo, pode que até num mundo de horror, terror.

Na incompreensão dos meus erros, das minhas loucuras e dos meus pavores, até mesmo dos amores, dos que ficaram, e tantos que partiram, partes destes não se foram, estagnados, na lembrança.

Penso que os deixei ir, ou a incapacidade fez com que eles se foram, e as estrelas não brilharam para o meu viver, e hoje cansado, mas tenho que seguir a revolta, não fará o tempo retornar, mil caminhos, aprendi nada sou, e tempo é corrida, não se vê voar.

Aqui não se pensa em vingar, mas sim, conceder o perdão, e mais que isso receber mais que aquele que pensamos estarmos perdoando... Refletir, fazer é o aprimoramento, e concessão de se viver mais um minuto, e sim feliz até a eternidade. Saudades.

 

 

elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 20/06/2022
Código do texto: T7541846
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