a mão esquerda
Fico me lembrando daquelas tardes de verão. Um verão que despertou qualquer coisa sincera em nós. Você me ligava para dizer nada e eu sorri do outro lado.
Já vai fazer um ano. A nossa compreensão era forte e clara. Um gesto, um trocar de livros e nos víamos perfeitamente, como quer que fôssemos naquele verão. Tocou cada ponto meu, "comprando" minha admiração com a verdade que me era sonho. Ganhei seu espírito com minha verdade que era apenas riso.
(Nunca dá saudade. Nunca dá saudade. Nunca dá saudade)