a mão esquerda

Fico me lembrando daquelas tardes de verão. Um verão que despertou qualquer coisa sincera em nós. Você me ligava para dizer nada e eu sorri do outro lado.

Já vai fazer um ano. A nossa compreensão era forte e clara. Um gesto, um trocar de livros e nos víamos perfeitamente, como quer que fôssemos naquele verão. Tocou cada ponto meu, "comprando" minha admiração com a verdade que me era sonho. Ganhei seu espírito com minha verdade que era apenas riso.

(Nunca dá saudade. Nunca dá saudade. Nunca dá saudade)

Mariane Cerilo
Enviado por Mariane Cerilo em 28/11/2007
Código do texto: T756539